CRIPTOCOCOSE FELINA

Criptococose Felina
A criptococose é uma doença causada por um fungo chamado Criptococcus neoformans. Esse fungo é encontrado em solos, excrementos de aves (pombos) e algumas árvores como, por exemplo, os eucaliptos. Os gatos são os animais mais acometidos e, apesar do homem também poder se infectar, essa não é uma doença de carácter zoonótico.

Fonte da Foto: wttcat.com

Transmissão 
Ocorre através da inalação da levedura, que é a forma infectante dessa doença. Após a inalação ocorre a formação de um granuloma nas vias aéreas que pode atingir os pulmões (granulomas pulmonares) e a partir daqui a doença pode ou não se espalhar para o sistema nervoso central. Nesses casos os gatinhos podem apresentar alterações neurológicas.

Sintomas
Um sintoma clássico da doença, mas não está presente em 100% dos casos, é o “nariz de palhaço”, que é um aumento de volume da região nasal. Além disso, podem ocorrer espirros, secreção nasal, aumento do tamanho dos linfonodos (gânglios), lesões na pele (mais comum nos cães) e alterações comportamentais.

Diagnóstico
O veterinário precisa realizar exames complementares para comprovar a doença, já que os sintomas podem ser confundidos com carcinoma epidermóide (um tipo de câncer comum na região nasal dos gatos). Os exames podem ser: citologia, biópsia, cultura de fungo e alguns exames de sangue.

Tratamento
A terapia é demorada na maioria das vezes. Antifúngicos orais são administrados por longos períodos, mesmo depois da melhora dos sintomas. O problema é que esses medicamentos podem prejudicar a função de outros órgãos, como o fígado. Se o gato apresentar lesões de pele pode precisar de antibióticos, para prevenir ou tratar infecção secundária.

Prevenção
Manter o ambiente sempre limpo com sabão e desinfetante ajuda na prevenção da doeça. O uso de água sanitária ajuda bastante, mas esse produto só funciona depois que o ambiente estiver limpo. Não adianta jogar a água sanitária em cima dos excrementos dos animais que não resolve.

Importante
Essas informações não devem ser interpretadas como forma de diagnóstico. Nunca medique seu gato sem orientação de um veterinário.

Fonte: Dra. Laila Massad Ribas/http://portalmedicinafelina.com.br/

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